Nesse tópico comentarei sobre os cinco principais deveres burocráticos para os estudantes que chegam em Madison. Todos eles podem ser resolvidos utilizando o ônibus 80 que circula gratuitamente.
1. Fazer o "check-in" na University of Wisconsin (UW):
International Faculty and Staff Services
Office of Human Resources
21 N. Park Street Suite 5101
Madison, Wisconsin 53715-1218, USA
Phone: 608-265-2257 Fax: 608-265-6547
Office hours: 7:45 AM to 4:30 PM Monday through Friday
Web: http://www.ohr.wisc.edu/ifss/index.htm
Email: Ischolars@ohr.wisc.edu
2. Fazer a carteirinha da UW:
Street Address: Union South, 1308
W. Dayton St. Madison, WI 53715-1149
3. Abrir uma conta em um banco local (CreditUnion):
Street Address: Union South, 1308
W. Dayton St. Madison, WI 53715-1149
4. Ativar seu NetID e criar um e-mail pessoal da UW:
https://www.mynetid.wisc.edu/activate
5. Pagar o seguro de saúde obrigatório da UW:
Street Address: 333 East Campus Mall, 7th Floor
Madison, WI 53715-1381
Mon - Fri | 9 am – 5 pm
Phone: 608-265-5232
Fax: 608-265-5668
Web: http://www.uhs.wisc.edu/ship/
Email: shipmail@uhs.wisc.edu
Obs: Prepare seu cartão de crédito, pois a facada é de aprox $1500 para os primeiros 8 meses.
Minha vida no papel: relatos de experiência
Tuesday, January 19, 2016
Monday, January 18, 2016
Como a vida segue quando o termômetro marca -21ºC em Madison-WI
Antes de chegar em Madison-WI, desconhecia os costumes e também a maneira como as pessoas lidavam com um frio tão intenso. Quando morei em Coimbra, Portugal, tive que lidar com a temperatura de -1ºC do inverno comprando aquecedores portáteis e me vestindo com várias camadas de roupas. Apesar do frio ser intenso ele era suportável, uma vez que ainda conseguia caminhar os 20 minutos até subir as escadas monumentais e chegar ao departamento de matemática da Universidade de Coimbra. A pior parte era o banho, mesmo com o aquecedor portátil ligado era impossível não tremer de frio.
Tendo vivido essa experiência em Coimbra, pensava que em Madison a hora do banho seria pior. Afinal, num frio cuja temperatura chega facilmente a -20ºC é difícil manter a água no estado líquido sem qualquer sistema de aquecimento. Basta ver como ficam as superfícies dos grandes lagos norte americanos quando a temperatura chega a esse ponto, completamente congeladas. As pessoas usam os lagos como pistas de patinação e alguns até aproveitam para fazer um pequeno furo na superfície e pescar no meio deles.
Ao chegar em Madison tive uma grande surpresa, todos os locais possuem um sistema de aquecimento que mantém a temperatura próxima de 20ºC e a maior parte deles possui um hall de entrada com duas portas bem vedadas, ele impede que o ar frio entre em maior proporção no ambiente. Assim, as pessoas se agasalham bem somente para se locomover de um lugar para o outro ficando a maior parte do tempo com roupas de frio mais leves ou até mesmo de calor.
Sendo assim, continuo a tomar meus dois banhos por dia sem tremer de frio, pois quando estou em casa geralmente uso roupas leves por estar em uma temperatura próxima dos 20ºC. O sistema de aquecimento consiste de uma tubulação fixa ao rodapé da casa, protegida por um suporte medindo cerca de 18cm de altura por 6cm de largura. Controla-se a temperatura por um termostato na parede da sala, e as janelas e portas são bem vedadas, evitando convecção.
No exterior dos ambientes a preocupação com o frio é grande, as pessoas vestem casacos pesados, gorros, luvas, protetores de orelhas, botas e a famosa "segunda pele". Sem esses pertences é impossível ficar muito tempo na rua. Mesmo muito bem agasalhado ainda estou me adaptando, sinto um incômodo muito grande ao me locomover entre um ambiente e outro, sendo que a maior parte das vezes faço isso em passos largos.
Sunday, January 17, 2016
Uma visita inesperada
Hoje, dia 17 de janeiro de 2016, logo depois de jantar escuto alguém bater em minha porta. O termômetro marcava -21ºC, o frio era intenso e a minha curiosidade fez manter o trinco e abrir apenas uma fresta para saber quem estava lá, pois a porta por ser pesada e bem vedada impedia qualquer comunicação que tentasse atravessá-la. Ao olhar, uma surpresa, pedi que entrassem.
Durante a semana, mais precisamente na sexta-feira a noite às 19h30, esperava um ônibus em um ponto próximo a minha casa quando três jovens me perguntaram se eu sabia o horário que o ônibus passava. A vontade de treinar o meu inglês fez com que eu perguntasse se também eram estudantes e a conversa fluiu. Me disseram que eram missionários Mórmons, perguntaram se me interessava por religião e me convidaram para ir em um evento na igreja às 10h do domingo. No momento pensei seriamente em aparecer, mas acabei por esquecer do compromisso.
Aqui nos Estados Unidos, e acredito que em outras partes do mundo também, as pessoas são extremamente pontuais e sinceras. Quando disse aos jovens que iria no evento no domingo eles pediram o número do meu celular, porém, como ainda não tinha, passei meu nome e endereço. Pode parecer loucura passar essas informações a um desconhecido, mas nunca me preocupei muito com isso e estar aqui me faz sentir completamente seguro, porque as pessoas mostram que são muito honestas no dia-a-dia. Claro que o lado sensitivo também conta nesse momento, afinal é fácil julgar um livro após ler algumas páginas.
A minha surpresa ao abrir a porta foi ver os três jovens, completamente empacotados como esquimós. Assim que entraram, um deles disse:
- Estávamos por perto e resolvemos passar aqui para saber se está tudo bem, pois vimos que você não apareceu hoje na igreja e ficamos preocupados.
Para não falar que esqueci do compromisso da minha palavra, disse que o frio estava intenso, mas que iria aparecer assim que acabasse de mobiliar minha casa.
Vendo a sala completamente vazia outro disse:
- Caso precise de ajuda para colocar os móveis, pode contar conosco.
Saturday, January 16, 2016
Bem vindos às páginas da minha vida...
No dia 11 de janeiro de 2016 às 23h40, no aeroporto internacional de Viracopos, começava mais um capítulo da minha vida, longe da minha família, do meu quarto e dos meus costumes. Decolava um avião rumo a minha nova casa em Madison - WI, cidade norte americana contemplada com a maravilhosa University of Wisconsin.
Momentos antes da decolagem estava sentado ao lado da minha família e namorada, frente ao portão de embarque, envolto por um clima de despedida, o qual já havia passado uma vez, em meados de setembro de 2010, quando fui morar por um ano em Coimbra, Portugal. Não sou muito bom de memória, mas sei que são dois momentos que vou me lembrar para sempre, pois o abraço é intenso, as lágrimas verdadeiras e o olhar desconcertante.
Foi uma viagem bastante cansativa, duas conexões, muitas horas de voo e espera, mas fui premiado com uma vista surreal. Depois de sobrevoar uma longa faixa, na qual podia ver a neve tomando conta do chão e os pequenos lagos completamente congelados, passamos por um lago imenso que pensei ser o oceano até avistar a outra margem. Distante erguia-se um aglomerado de edifícios cercados por construções menores completamente horizontais e brancas pela neve, a cidade de Chicago.
Chegando em Madison-WI no dia 12 às 21h, um amigo (João Dórea) me esperava no aeroporto com luvas, cachecol e gorro. Após resolver um problema com a bagagem sai do aeroporto e entrei em um freezer, cujo termômetro marcava -12ºC. Estávamos indo para o meu novo bairro, o Eagle Heights. A cidade estava submersa em neve, mas o que me intrigava eram as ruas e calçadas completamente limpas. Perguntei ao João o motivo de não haver neve nesses lugares e ele me explicou: logo depois de nevar, as ruas são limpas por um caminhão com uma pá acoplada na frente, simultaneamente jogam sal para que elas permaneçam limpas. Cada morador é responsável por tirar a neve da sua calçada, sendo que se o serviço não é feito e algum acidente acontece a responsabilidade é do morador.
No dia seguinte, ao acordar, uma surpresa me esperava. Ao abrir a cortina pude ver pela primeira vez a neve cair como a chuva. Era uma neve bem fina que se intensificou um pouco, mas rapidamente parou. Infelizmente não tive tempo de colocar algumas camadas de roupas e sair para contemplá-la de perto, pois gastei alguns minutos olhando para ela e apreciando aquele momento. Começava então o dia 13 e a corrida para preencher inúmeros documentos e mobiliar a minha nova casa.
Saturday, December 5, 2015
Como chegar ao CASV e ao Consulado dos Estados Unidos em São Paulo
Primeiramente, verifique se está levando todos os documentos pedidos para os dois dias em São Paulo. No meu caso: passaporte, DS-160, confirmação de agendamento, DS-2019, confirmação de pagamento da taxa SEVIS e outros.
- - - - - Registro de digitais e foto no Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) - Av. José Maria Whitaker, 370 - Vila Mariana - - - - -
Da rodoviária do Tietê em SP, pegue o metrô da linha azul, sentido Jabaquara e desça na estação Praça da Árvore (estação mais próxima ao CASV). Você terá duas opções: andar uns 15-20 minutos até o CASV ou pegar um táxi que pagará em média R$15,00.
- - - - - Consulado Americano - Rua Henri Dunant, 500, Chácara Santo Antônio - - - - -
1ª opção) Da rodoviária do Tietê em SP, pegue o metrô da linha azul, sentido Jabaquara e desça na estação Luz, faça baldeação para a linha amarela e vá para estação Pinheiros. Nessa última, faça baldeação para linha esmeralda e vá até Morumbi. Saindo do metrô você pode andar 10 minutos até o consulado ou pegar um táxi que fica em média R$12,00. Resumindo: Tietê -> Luz -> Pinheiros -> Morumbi.
2ª opção) Da rodoviária de Diadema, pegue o ônibus 376M, cujo último ponto é Morumbi. De lá são 10 minutos de caminhada até o consulado.
Mapa do metrô de SP (2015): http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/metro-novas-estacoes/linha/img2/metro2015-2.gif
- - - - - DICAS - - - - -
1. No Consulado Americano não é permitida a entrada com aparelhos eletrônicos, carregadores, etc. Bem em frente ao portão há diversos estabelecimentos que possuem guarda-volume por R$5,00. Portanto, evite constrangimentos.
2. Não deixe para conferir ou imprimir os documentos na última hora, pois em ambos os lugares você encontrará pessoas te oferecendo serviços e geralmente elas são confundidas com pessoas do próprio CASV ou Consulado por estarem utilizando um crachá de identificação que não significa absolutamente NADA. Como diria minha mãe ou talvez a sua "Não confie em estranhos"!
3. Na entrevista, responda apenas o necessário. No meu caso, ela foi em inglês e as perguntas foram: Qual é a Universidade de destino?, Qual é a minha área de pesquisa?, Quem está financiando meus estudos?, Quando terminará meu doutorado?
- - - - - ? DÚVIDAS ? - - - - -
Deixe seu comentário, outros leitores poderão te ajudar caso minha resposta demore.
- - - - - Registro de digitais e foto no Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) - Av. José Maria Whitaker, 370 - Vila Mariana - - - - -
Da rodoviária do Tietê em SP, pegue o metrô da linha azul, sentido Jabaquara e desça na estação Praça da Árvore (estação mais próxima ao CASV). Você terá duas opções: andar uns 15-20 minutos até o CASV ou pegar um táxi que pagará em média R$15,00.
- - - - - Consulado Americano - Rua Henri Dunant, 500, Chácara Santo Antônio - - - - -
1ª opção) Da rodoviária do Tietê em SP, pegue o metrô da linha azul, sentido Jabaquara e desça na estação Luz, faça baldeação para a linha amarela e vá para estação Pinheiros. Nessa última, faça baldeação para linha esmeralda e vá até Morumbi. Saindo do metrô você pode andar 10 minutos até o consulado ou pegar um táxi que fica em média R$12,00. Resumindo: Tietê -> Luz -> Pinheiros -> Morumbi.
2ª opção) Da rodoviária de Diadema, pegue o ônibus 376M, cujo último ponto é Morumbi. De lá são 10 minutos de caminhada até o consulado.
Mapa do metrô de SP (2015): http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/metro-novas-estacoes/linha/img2/metro2015-2.gif
- - - - - DICAS - - - - -
1. No Consulado Americano não é permitida a entrada com aparelhos eletrônicos, carregadores, etc. Bem em frente ao portão há diversos estabelecimentos que possuem guarda-volume por R$5,00. Portanto, evite constrangimentos.
2. Não deixe para conferir ou imprimir os documentos na última hora, pois em ambos os lugares você encontrará pessoas te oferecendo serviços e geralmente elas são confundidas com pessoas do próprio CASV ou Consulado por estarem utilizando um crachá de identificação que não significa absolutamente NADA. Como diria minha mãe ou talvez a sua "Não confie em estranhos"!
3. Na entrevista, responda apenas o necessário. No meu caso, ela foi em inglês e as perguntas foram: Qual é a Universidade de destino?, Qual é a minha área de pesquisa?, Quem está financiando meus estudos?, Quando terminará meu doutorado?
- - - - - ? DÚVIDAS ? - - - - -
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